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Estralo no maxilar

Articulação temporomandibular
Articulação temporomandibular
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A articulação temporomandibular é também conhecida por ATM e fica localizada em frente de cada ouvido. É responsável pela articulação entre crânio e mandíbula, pelos movimentos de abrir e fechar a boca, assim como movimentos laterais que permitem mastigar, bocejar, falar, deglutir, dentre outros. Quando essa articulação que envolve os ossos, músculos, ligamentos e discos têm alguma falha, pode ocorrer uma disfunção temporomandibular ou DATM.

Essa disfunção ocorre principalmente nas mulheres acima dos 30 anos. As causas são difíceis de serem diagnosticadas. Pode ser em razão de algum traumatismo, excessiva abertura da boca, mordida inadequada, tensão, estresse físico e psicológico, artrite, ranger os dentes, tumores, hábitos nocivos como roer unhas ou alterações hormonais, hábitos como mascar chicletes, má qualidade de sono, excesso de cafeína, sedentarismo, ingestão insuficiente de água, qualidade da alimentação e até depressão.

Essa disfunção causa dores e desconforto nos músculos da mastigação, podendo se estender para pescoço e ombro, estalido nas mandíbulas, modificação na mordida, dor de ouvido, dor de cabeça, dificuldade de abrir totalmente a boca e de mastigar ou bocejar, desgaste dental, zunido, sensação de mordida desajustada, mudança na posição da cabeça, fadiga muscular, dores no peito e nos olhos, tontura não relacionada à labirintite, dor nos dentes, os músculos ficam cansados quando mastiga, sensação de dor no ouvido, nuca, ombros, dor como se fosse sinusite, mas sem a enfermidade diagnosticada.

O diagnóstico é feito pela análise e verificação da mandíbula, do movimento da boca e abertura total da mesma. Além disso, exames como radiografias serão solicitados para que essa imperfeição seja detectada e corrigida. Essa disfunção é cíclica e pode aparecer em maiores períodos de estresse. Em alguns casos é necessário um grupo com neurologista, otorrinolaringologista, endocrinologista, psicólogo, reumatologista e fisioterapeuta para que o diagnóstico e tratamento sejam efetuados com maior precisão e eficiência.

Existem tratamentos que evitam uma cirurgia e melhoram a qualidade de vida da pessoa que possui essa disfunção. O auxílio de um fisioterapeuta auxilia no reposicionamento entre crânio e mandíbula por meio de exercícios, radiação, vibrações mecânicas e estímulos elétricos, o que irá fortalecer os músculos da região, reduzir dores e inflamação. Fonoterapia e a utilização de placas de mordida, melhorar a postura, relaxar o maxilar, utilizar técnicas de combate ao estresse, se alimentar saudavelmente, evitar chicletes, ter uma boa qualidade de sono e ir regularmente ao dentista são muito importantes para a verificação da disfunção. Se você conhece alguém com este problema, solicite que procure o dentista para verificação. A disfunção é progressiva e pode causar consequências mais sérias além das dores e estalidos.

Por Giorgia Lay-Ang
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola

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Problemas de Saúde - Saúde e Bem Estar - Brasil Escola

Escritor do artigo
Escrito por: Giorgia Lay-Ang Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

LAY-ANG, Giorgia. "Estralo no maxilar "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/saude/estralo-no-maxilar-datm.htm. Acesso em 28 de março de 2024.

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