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Dorsais oceânicas

As dorsais oceânicas representam as elevações do relevo submarino ocasionadas pela influência do tectonismo em zonas de afastamento.

O relevo submarino nas dorsais oceânicas costuma ser mais acidentado
O relevo submarino nas dorsais oceânicas costuma ser mais acidentado
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As dorsais oceânicas ou dorsais meso-oceânicas são feições do relevo submarino que apresentam elevações abruptas em altitudes muito superiores ao seu relevo circundante, formando verdadeiras cadeias de montanhas submersas. Não por acaso, as dorsais oceânicas também recebem o nome de cordilheiras oceânicas ou meso-oceânicas.

A formação das dorsais oceânicas está ligada à expulsão do magma existente no manto terrestre a partir das fraturas originadas pelo afastamento entre as placas tectônicas, de modo que o magma rapidamente se transforma em rochas ígneas. Essas rochas podem permanecer nesse estado ou se transformarem gradativamente em rochas metamórficas, a depender das condições de pressão do ambiente.


Área de formação das dorsais oceânicas nas regiões de separação tectônica

Nas extremidades das dorsais meso-oceânicas, formam-se escarpas, cuja incidência depende da taxa de propagação tectônica das formas de relevo submarino, uma vez que esse ambiente é predominantemente condicionado pelos agentes endógenos de transformação do relevo. Por isso, em algumas localidades, formam-se elevações muito íngremes e até fossas oceânicas, onde a profundidade é maior e a pressão da água alcança valores muito elevados.

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As áreas onde se formam as dorsais oceânicas são, obviamente, geologicamente mais jovens e constituem os pontos de renovação das rochas, uma vez que o magma se solidifica nessas áreas. Já nas localidades de choque e encontro entre duas placas tectônicas, no extremo oposto das dorsais, a placa mais pesada submerge e as rochas são gradativamente convertidas em magma novamente, constituindo o processo de renovação cíclica das rochas.

Uma das dorsais mais conhecidas e mais estudadas pelos cientistas é a dorsal mesoatlântica, formada durante a separação continental e com a consequente constituição do Oceano Atlântico durante o período cretáceo, há cerca de 140 milhões de anos. Essa dorsal, inclusive, já foi até tema de questão para o Enem. Como as placas que se encontram submersas por esse oceano estão em processo de afastamento, as áreas continentais por ele banhadas apresentam uma acentuada estabilidade geológica, com poucos terremotos e praticamente nenhum vulcanismo, o que inclui o território brasileiro. 


Por Me. Rodolfo Alves Pena

Escritor do artigo
Escrito por: Rodolfo F. Alves Pena Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

PENA, Rodolfo F. Alves. "Dorsais oceânicas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/dorsais-oceanicas.htm. Acesso em 20 de abril de 2024.

De estudante para estudante


Lista de exercícios


Exercício 1

“Dorsais oceânicas marcam margens de placas acrescionárias ou construtivas onde a nova litosfera oceânica é criada. Elas representam a mais longa feição linear soerguida da superfície terrestre e podem ser traçadas por um cinturão de terremotos focais rasos que seguem as regiões de crista e falhas transformantes que conectam diferentes cordilheiras”.

KEAREY, P. et. al. Tectônica Global. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2014. p.107.

As dorsais oceânicas formam-se pela ação do tectonismo em movimentos do tipo:

a) convergente

b) divergente

c) de obducção

d) de subducção

e) epirogenético

Exercício 2

Nas áreas onde se constituem as dorsais oceânicas, as formas de relevo submarino mais comuns são:

a) as fossas subductivas

b) as plataformas continentais

c) as ilhas vulcânicas

d) as depressões absolutas

e) as cordilheiras oceânicas