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Diferença entre pressão alta e pressão baixa

A principal diferença entre a pressão alta e a pressão baixa refere-se, respectivamente, aos valores de pressão sanguínea acima de 140/90 mmHg e inferiores a 100/90 mmHg.

A pressão arterial refere-se à força que o sangue faz na parede das artérias
A pressão arterial refere-se à força que o sangue faz na parede das artérias
Crédito da Imagem: shutterstok
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Frequentemente, conhecemos pessoas que apresentam pressão alta ou pressão baixa. Entretanto, nem sempre é clara a diferença entre esses dois quadros, e os sintomas desses problemas também não são facilmente reconhecidos. A seguir, vamos diferenciar a pressão alta e a pressão baixa.

Tópicos deste artigo

→ O que é pressão arterial?

Antes de diferenciar pressão alta e pressão baixa, é fundamental entender o que é a pressão arterial. A pressão arterial pode ser definida como a força que o sangue exerce nas paredes das artérias em decorrência do bombeamento feito pelo coração. A pressão arterial é máxima quando ocorre a contração do coração (sístole) e, nesse caso, é chamada de sistólica. Há ainda a pressão diastólica, que é uma pressão mínima observada durante a diástole (relaxamento dos músculos do coração).

A pressão arterial, que é medida em milímetros de mercúrio, é transcrita primeiro com a utilização do valor da pressão sistólica, seguido do valor relativo à pressão diastólica, por exemplo, 120/80 mmHg (12 por 8). Apesar de 120/80 mmHg ser o valor ótimo da pressão arterial, nem todas as pessoas apresentam-no. É assim que surgem os casos de hipertensão e hipotensão.

→ Hipertensão arterial ou pressão alta

A hipertensão arterial é aquela chamada de pressão alta e é caracterizada pelos valores acima de 140/90 mmHg de pressão arterial. Esse quadro é grave e é um dos mais importantes fatores de risco para desenvolvimento de problemas cardiovasculares, cerebrovasculares e renais.

A hipertensão arterial pode manter-se silenciosa por anos, sem causar nenhum dano perceptível ao organismo. Muitas vezes, os sinais aparecem apenas quando já houve comprometimento de órgãos ou quando a pressão chega a níveis elevados, como 180/110 mmHg, o que é um valor extremamente perigoso. Entre os sintomas da hipertensão, podemos citar a dor de cabeça. No indivíduo hipertenso, é comum a cefaleia suboccipital pulsátil, que ocorre logo no início do dia e vai desaparecendo à medida que o dia avança. Em casos mais graves desse problema, observam-se ainda sonolência, distúrbios na visão, confusão mental e vômito.

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Para controlar o aumento da pressão arterial, são necessárias mudanças nos hábitos de vida. Entre as principais recomendações, destacam-se uma alimentação saudável, redução do consumo de sal, prática de atividade física e evitar hábitos como uso de cigarro e consumo exagerado de álcool. Vale salientar que em alguns casos o indivíduo necessita de tratamento medicamentoso para controlar sua pressão.

→ Hipotensão arterial ou pressão baixa

A hipotensão é a pressão denominada de baixa, que se carateriza por valores abaixo de 100/60 mmHg. Alguns autores consideram como hipotensão somente valores abaixo de 90/60mmHg. Normalmente, os sintomas da hipotensão são transitórios, incluindo-se dor de cabeça, visão turva, tontura, confusão, sensação de desmaio, perda dos sentidos, fraqueza e sonolência.

A forma mais comum de manifestação da pressão baixa é a hipotensão postural, também conhecida como ortostática. Esse tipo de hipotensão ocorre quando a pessoa está deitada e senta-se ou se levanta, ou seja, move-se para uma posição mais vertical. Além disso, esse quadro acontece quando há desidratação, hemorragias, grandes períodos sem alimentação, ou mesmo quando há uso de medicamentos para reduzir a pressão em casos de hipertensão.

O tratamento da hipotensão depende de sua causa. Entretanto, geralmente a situação pode ser corrigida deitando o indivíduo, de modo que os pés fiquem em uma posição mais elevada, e mantendo-o hidratado. Caso a pessoa fique muito tempo com os sintomas, é necessário buscar ajuda médica.

Por Ma . Vanessa Sardinha dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Diferença entre pressão alta e pressão baixa"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/doencas/diferenca-entre-pressao-alta-pressao-baixa.htm. Acesso em 16 de abril de 2024.

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