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Gravidez psicológica

O receio, ou a vontade extrema de engravidar, podem propiciar a gravidez psicológica
O receio, ou a vontade extrema de engravidar, podem propiciar a gravidez psicológica
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A gravidez psicológica, também chamada de pseudogestação ou pseudociese, é um quadro no qual a mulher apresenta os mesmos sintomas da gravidez, embora não se apresente gestante. Assim, ausência de menstruação, enjoos, crescimento da barriga, e até mesmo escurecimento dos mamilos, crescimento dos seios e produção de leite; podem ocorrer.

Este quadro está geralmente relacionado ao grande medo de não engravidar, ou ao contrário: ao desejo extremo de ser mãe. Em muitas situações, ocorre quando a mulher enfrenta sucessivas tentativas de engravidar, mas sem sucesso. Assim, pode somatizar este desejo, apresentando um quadro orgânico, comportamental e também de sensações, tal como se estivesse grávida.

Tal situação pode ser um grande transtorno para a mulher, o suposto futuro pai, familiares e amigos; ao perceberem que não se trata de um quadro real – principalmente se a mulher se recusar a aceitar a realidade. Assim, apoio e carinho são primordiais, principalmente do companheiro. É importante, também, trabalhar com ela a ideia de se consultar com um psicólogo, como forma de não estender por muito tempo tal gravidez, sob o risco da mesma mantê-la até o momento do parto, podendo ser uma situação muito traumática e sofrida. Além disso, a terapia pode ser importante para averiguar se a pseudociese está relacionada a algum outro problema de ordem psicológica.

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Em casos extremos, pode ser necessário o tratamento hormonal, a fim de provocar a menstruação e, em situações que incluem outros transtornos psicológicos, como depressão, pode ser necessário o uso de outros fármacos.

A forma mais simples de detectá-la é por meio do exame HCG, uma vez que somente mulheres verdadeiramente gestantes têm o resultado positivo.

Problemas psicológicos, sexuais e traumas socioambientais também podem estar relacionados à pseudogestação. Alguns especialistas, ainda, sugerem que este quadro pode indicar a síndrome dos ovários policísticos, tumores ou câncer do útero, e distúrbios ovarianos e hormonais.

Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia

Escritor do artigo
Escrito por: Mariana Araguaia Escritor oficial Brasil Escola

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

ARAGUAIA, Mariana. "Gravidez psicológica"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gravidez-psicologica.htm. Acesso em 19 de março de 2024.

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