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Aleitamento materno exclusivo

O aleitamento materno exclusivo consiste em alimentar a criança apenas com leite da mãe. Recomenda-se essa forma de alimentação por, no mínimo, seis meses.

A amamentação melhora a saúde tanto do bebê quanto da mãe
A amamentação melhora a saúde tanto do bebê quanto da mãe
Crédito da Imagem: shutterstok
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Aleitamento materno nada mais é que a amamentação, um ato que garante mais saúde para o bebê e também para a mãe. Quando falamos em aleitamento materno exclusivo, estamos referindo-nos à prática de alimentar o bebê apenas com leite materno, deixando de lado qualquer outro tipo de alimento ou bebida, até mesmo água.

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Aleitamento materno exclusivo

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde recomendam que, até os seis meses de vida, o único alimento a ser ofertado ao bebê seja o leite materno. Apesar de muitas pessoas não acreditarem, esse alimento já tem todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento e a hidratação do bebê, portanto, não é preciso nem ao menos oferecer água à criança.

A introdução de alimentos diferentes do leite materno, antes dos seis meses, está associada a problemas na saúde do bebê. Entre esses malefícios, podemos citar episódios de diarreia, risco aumentado de doenças respiratórias e risco de desnutrição, caso os alimentos introduzidos não sejam tão nutritivos como o leite materno.

Após os seis meses de vida, a criança ainda deve receber o leite materno, porém o aleitamento é complementado com outros alimentos. Nesse período, é importante adotar uma rotina com alimentação saudável. A amamentação deve ser feita até, pelo menos, os dois anos de idade.


Quais as vantagens do aleitamento materno?

Como já dito anteriormente, o aleitamento é importante para o bebê, uma vez que fornece os nutrientes adequados para o seu desenvolvimento, entretanto, os benefícios vão além da nutrição. Entre essas vantagens do aleitamento materno, podemos citar:

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  • Protege o bebê de infecções gastrintestinais, respiratórias e urinárias;

  • Protege a criança contra alergias;

  • Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes a longo prazo;

  • Melhora o desenvolvimento da cavidade bucal;

  • Ajuda o útero da mulher a voltar mais rápido para o tamanho natural;

  • Reduz o risco de hemorragias após o parto;

  • Ajuda na perda de peso da mulher após a gestação;

  • Diminui o risco de câncer de ovário e mama;

  • Diminui os riscos de gravidez nos primeiros seis meses;

  • Estreita os laços entre mãe e filho.


O que é importante saber sobre a amamentação?

Muitos mitos cercam o aleitamento materno e podem confundir a mãe em relação à amamentação. A seguir, confira algumas informações importantes sobre a amamentação:

  • Não existe mulher com leite fraco;

  • Quanto mais o bebê mamar, mais leite a mãe produzirá;

  • O leite materno está na temperatura ideal;

  • Mamadeiras e chupetas podem interferir no aleitamento;

  • O estresse pode influenciar na produção de leite;

  • Até o sexto mês de vida, não é necessário fornecer outro alimento ao bebê;

  • Não se deve utilizar medicamentos sem antes consultar o médico;

  • O leite materno pode ser armazenado congelado.


Por Ma. Vanessa Sardinha dos Santos

Escritor do artigo
Escrito por: Vanessa Sardinha dos Santos Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (2008) e mestrado em Biodiversidade Vegetal pela Universidade Federal de Goiás (2013). Atua como professora de Ciências e Biologia da Educação Básica desde 2008.

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Aleitamento materno exclusivo"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/aleitamento-materno-exclusivo.htm. Acesso em 24 de abril de 2024.

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